O metrô de Moscou foi planejado por Stálin com a intenção de proteger a população na 2ª grande guerra mundial. As estações tem profundidade de até 90 m e são verdadeiras obras de arte. São DESLUMBRANTES, com grandes arcadas, lustres luxuosos e decoração imponente. Colunas de mármore de todas as cores, esculpidas no formato de flores e plantas, com detalhes em bronze, tudo brilhando e muito limpo. Tetos de pé direito altíssimos e totalmente decorados, com adornos, pinturas, mosaicos, afrescos e desenhos em relevo.
As informações disponíveis nos vagões são todas em russo, assim como os mapas próximos às portas. Para não se perder é bom sempre ter em mente, antes do embarque, a quantidade de estações a serem percorridas até o seu destino final. Para sair do Metrô sigam as placa anunciando Выход.
Construído com a ajuda de milhares de trabalhadores, também de voluntários, algumas estações são imperdíveis, tais como, Mayakovskaya, Komsomolskaya e Kropotkinskaya.
Existiram fortes controvérsias e debates internos desde o inicio da imponente obra sobre a tecnologia a ser empregada, se esta seria superficial ou aprofundada, considerando os custos, o tipo de solo de Moscou, sua geologia, o momento político, histórico, operacional, afinal era uma obra extremamente complexa. A construção do metrô de Moscou foi acelerada graças à entrada de engenheiros de minas, mineiros, outros engenheiros e técnicos, operários e a decisão política do partido, da construção do socialismo, pela vitória do qual se batiam incessantemente.

O metrô salvou muita gente da morte certa pela sua profundidade como abrigo subterrâneo, e essa sua função ajudou a ampliar o amor da população pela obra. Além de útil essa obra tinha de ser bela.
Ficamos com todas estas impressões e retornando ao hotel fomos a um quiosque próximo comprar umas frutas típicas, principalmente morangos e amoras. A moça que nos atendeu era bem educada e solícita.
Deixamos nossas compras guardadas e saímos para almoçar nas proximidades, sem antes passarmos num mercadinho próximo para comprar água mineral, alguns biscoitos e vinho. Achei caro o caviar nesse mercadinho, mais de 200 reais uma porção de 200 gramas, tinha vontade de experimentar, mas não deu. O saco plástico para acondicionar as compras, de graça no Brasil, na Rússia é bastante caro. Levamos as coisas para o quarto do hotel e dessa vez saímos e entramos à direita na rua do hotel e chegamos a uma avenida larga. No outro lado tinha um restaurante famoso, mas desistimos, como poderia atravessar aquilo se não havia uma passarela para pedestres? Fomos almoçar no mesmo local do dia anterior, e isto não era nada bom, mas a fome falou mais alto. No outro dia fomos a Kolomenskoe, às 8:30 horas estávamos na espetacular mansão de madeira que dista 18 km de Moscou. Era o Palácio Real de Alexei Mikhailovich, um conjunto histórico-arquitetônico. Fomos a casa dos czares como Pedro I, familiares e seus ancestrais.

Este palácio de madeira tem 850 anos e localiza-se numa reserva de 390 hectares, digamos, o seu quintal. Presenciamos a cerimônia de um casamento típico russo com homens e mulheres de trajes, músicas e danças típicas, escolheram um do nosso grupo turístico para ser o noivo com toda aquela indumentária, pompa e liturgia da celebração, inclusive os comes e bebes que por sinal, vieram muito a calhar.
Retornamos para o hotel às 10:30 horas, tomamos banho e fomos almoçar, de novo para a direita ate aquela rua larga e intransponível do dia anterior.

Foi quando cruzamos com um colega hóspede do nosso hotel, e ele nos avisou que deveríamos atravessar um túnel, por sinal muito movimentado. Interessante, que a entrada da rua é escondida, numa curvinha totalmente oculta. Ficamos felizes e fomos almoçar num restaurante típico russo. Tomamos umas cervejas OXOTAS, comi um strogonoff muito bom. Ficamos alegres com essas cervejas e com o preço por unidade de 36 rublos.